inapta a viver de cabeça leve

terça-feira, 5 de março de 2013

queria escrever sobre todas essas coisas avulsas e confusas que tão me rondando, mas tenho notado que minha 'habilidade' sobre falar dos meus sentimentos com clareza, ou tentar fazer isso foi embora a algum tempo, a partir do momento em que eu já não pudia ser eu mesma por medo de lerem errado.
As coisas acontecem muito rapido na minha vida, até aqui..nada que eu já não tenha escrito sobre.
Entendo tantas coisas agora, mas isso não quer dizer que concordo com elas.
Só sei que ando cansada demais, com o sono atrasado, um poco triste, um poco animada, um poco estressada, um poco xiliquenta, um pouco maluca e um pouco feliz, um pouco sem sono e um pouco assim.. estranha.
Andei falando pros outros viverem, sem medo, fazerem as coisas que querem, ser quem são e acabou, mas será que eu mesma sigo isso? Por quanto tempo não quis ser eu? Por quanto tempo esse blog não serviu pra nada além de criar uma imagem das coisas desnecessárias pras pessoas que não sabem sobre minha vida?
Por quanto tempo garotas que me odiavam e criavam fakes (sim fofa, isso é uma indireta, daquelas de nivel baixo que nem você é) pra se sentirem 'melhores' fazendo o mal pra alguem?
Por quanto tempo gente que 'queria me bater' vai vir atrás da minha vida e tentar tocar o terror? Sobre isso, que não aconteça mais, isso não é uma ameaça, é uma certeza, se acontecer, não serei eu a me desculpar por nada, esse blog é meu e eu tenho dedos MEUS pra escrever o que eu bem entender, alem do que não existe nenhuma ofensa ou forma de você quem sabe se sentir menosprezada ou ameaçada aqui, quem faz isso é você.
Sim, tô cheia das indiretas, mas não mais cheia de odio, mas cheia de perguntas.
Cheia de vontade, e de falta de vontade ao mesmo tempo.
Cheia de energia mas acabada, detonada, precisando dormir e descansar.
Cheia de duvidas e cheia de certezas.
Acho que isso sou eu, entrei num lance maluco de sentir odio, desejar mal, sair do que eu sou, não querer mais viver, e eu nunca fui assim. Eu sou assim, cheia de reclamações e cheia de felicidades.
Quando falo de felicidade pra alguém noto o quanto eu já fui feliz em momentos da minha vida. Aquela felicidade que tu sente o peito encher, o coração acelerar, sabe que seus olhos estão brilhando, sua mão sua (soa, foda-se sei la), treme, você não sabe se grita, se chorar, se pula, se ri. Passa horas sorrindo em silencio lembrando daquilo e sabe que nunca mais vai se esquecer de nenhum detalhe. Eu sou feliz, sempre fui.
Tava com saudade de escrever textos longos só sobre mim.

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