inapta a viver de cabeça leve

sábado, 17 de agosto de 2013

sempre leio seus textos, seus posts, na esperança de achar uma palavra que seja que eu consiga me encaixar, não porque eu quero que tu goste de mim, não porque eu quero que sinta a minha falta.. mas sim porque queria ser parte de um texto, não porque é seu, mas porque queria ser como alguém é pra mim?
confuso? eu sei, de todos os rascunhos e textos não publicados esse talvez seja o que eu mais quero expressar tudo e não consigo.
É como se eu quisesse me achar num texto, mesmo que alguém desconhecido, como se eu lesse e esperasse isso. eu já escrevi tantos sobre mim mesma como se eu não fosse eu, mas não funciona bem.
é o começo da loucura? amo historias de amor, de todos os tipos e fico me perguntando se alguém é capaz de contar alguma onde eu esteja como a moça apaixonada, mesmo que seja a moça apaixonada de coração partido.
textos me encantam, quanto mais tristes melhores, quanto mais falarem de amor, mais encantadores e mais eu vou querer estar neles.
uma vida, um amor, vários sorrisos, amigos, nada vazio, dias bons, gargalhadas, fotos, barulhos de saltos batendo no asfalto, batom escuro, pijama e café no chão da casa, gatos, bobeiras, blogs, juras de amor, suor, roupas jogadas, sua barba no meu corpo, sua boca na minha boca, olhares cruzados, sms trocados, unhas feitas, cabelos ruivos, doces, cigarros pra amenizar algumas dores de aceitar e porque ainda essa vontade de ser um texto?

(17/08/13) 

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