inapta a viver de cabeça leve

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

sobre viver e acreditar

esse foi um ano de descobertas de diversos tipos em relação a mim e as pessoas.
Me apaixonei por uma pessoa errada mais de uma vez e escondi de mim mesma só uma e foi a pior.
Percebi que as vezes nas melhores das intenções a gente acaba fazendo a pior das coisas.
Me desprendi de algo que já tinha acabado a muito tempo e agora sei que não perdi nada além do que já estava perdido a mais de um ano e uma camiseta.
Conheci alguém que precisa de mim e das minhas broncas por mais chatas que sejam.
Descobri o acaso traz coisas boas, mas com o preço de levar outras.
Que não importa o quanto você acha que conhece alguém, você não conhece.
Se sente no fundo do coração quando é pra sempre e quando é real, a Camila faz parte disso e de mim.
Aprendi a abrir mão do que não me fazia bem.
Tive conversas tristes demais ao telefone,e ideias pra um desenho na pele.
Fiz amigos e consegui alguém que sem querer entende sobre tudo isso que eu disse, a Baarbara.. aquela da numerologia e dos segredos.
Percebi que as historias se repetem.
Que as coisas perdem a essência e mudam inevitavelmente.
O mundo gira e o angulo da sua visão muda com isso, eu cresci com relação a tudo.
Perdi medos, superei vergonhas, aprendi a fazer a unha do pé e fiquei mais de 6 meses sem mudar a cor de cabelo. Comecei querer um futuro e pelas primeiras vezes vi o frutos de um esforço meu.
Terminei a etec, me arrependi por ser fraca e ter repetido o ano, recebi desculpas de quem me fez tão mal.
Mudei coisas do meu quarto de lugar, li dois livros novos e marcantes, escrevi textos sentimentais demais e sonhei com a faculdade.
Tomei um fora do moço que parecia o Lucas e me decepcionei com cara que sai falando pra todo mundo que era gay.
Conheci gente que me achava legal simplesmente por eu era eu e conheci gente que me odiava por isso.
Eu sobrevivi aos dias, fui maior que o julgamento de vocês, segui meu coração e aprendi com os meus impulsos que querendo ou não sempre veem pro bem.
Eu ri e chorei intensamente, e agora eu sei que foi um dos melhores anos que ja vivi e que como 'fim de ano' esse texto nao vai bastar.
eu to feliz com o acaso.

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