inapta a viver de cabeça leve

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sinto sua falta.

Estamos a dois dias dos três anos e você não está aqui.

Mesma cama, mesmo lençol. Ainda quer meu lençol da Bela e a Fera? Te dou

Você escreveu sobre mim, sem nenhum defeito, reclamação. Minha música preferida, meu artista preferido.
Você tá tão mais longe do que os moços da tv agora, tão mais longe que qualquer ídolo que eu possa vir a ter, você é inalcançável, inatingível.

Te amo e além do colchão e da tv podíamos ter uma geladeira senão morreríamos de fome.

Minha luz só brilha por você.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014


Queria um motivo real pra te escrever, algum fato novo ou reclamação pra render mais briga, quem sabe algum fato mal resolvido que eu pudesse escrever e te fizesse ligar pra mim bem bravo e decidido a não me escutar mas acabasse escutando e falando que sente saudades.

Li um texto sobre brigas de casais hoje e é aquele tipo de texto que você deveria ler, até daria um jeito de te mandar mas sou egoista a ponto de não querer te dar um ponto positivo para o proximo relacionamento que você tiver.

Alguma confusão nova? Meu telefone ainda é o mesmo, ainda moro na mesma casa e o ônibus daqui não mudou de lugar.
Não, você não vem de novo, e eu não vou até ai por ser medrosa demais...E assim a vida passa, estamos a uma semana dos três anos.

Vou até seu último blog a cinco meses na esperança de ser um texto teu, mas eu nunca serei.

Me apaixono facil e esse é meu maior defeito e minha maior qualidade, espero um dia encontrar alguém que me preencha como você me preenchia.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

De volta ao lugar onde tudo começou a dar errado.
O caminho que fiz com você, no seu colo no onibus.. agora fiz em meio a risos desesperados e casos de amores adolescente contados e alto e bom tom. Aquele medo de perder o ponto que sempre acontece agora foi maior porque não tinha ninguém responsavel e serio que cuidasse de mim mas a sensação não foi assim tão ruim.
Desci do onibus e de repente eu tava de frente pro mesmo lugar que você me deixou pra ver um show e começou ali toda aquela confusão. Naquele mesmo local da calçada onde você tinha me dado beijos e se despedido, naquele mesmo local da calçada onde um moço alto tinha trocado alguns sorrisos simpáticos comigo, ali naquele mesmo local da calçada... eu tava ali, parada e perdida no meio das lembranças quando todos os meus pensamentos foram interrompidos pelas risadas cheias de vida das minhas amigas.

Entrando pela mesma sala onde tempos atrás tive uma conversa calorosa com o meu maior ídolo sentei no sofá e analisei o ambiente voltando nos meses e pensando em quanta coisa tava entre a gente agora. O moço que estava sendo esperado passou rapidamente dando um cumprimento geral e não me senti euforica, me passou um frio pela barriga de medo de tudo ter se perdido no meio dessa minha confusão com você.
A mesma moça que passou orientações da última vez me passou as mesmas dessa vez em meio a sorrisos mais animados, talvez todo mundo tivesse mais feliz mas eu tava mais observadora e menos euforica.

Algum tempo depois foi a hora de entrar, nos posicionamos cuidadosamente na mesma posição da última vez e percebi como o mundo da voltas. Agora eu estava ali, no mesmo local, com as mesmas pessoas, vendo outro alguém que eu tanto admirava...há quase dois anos atras eu via o mesmo moço em outro local, com outra cor de cabelo e fazia o papel de pessoa mais sem noção do mundo, aquele tipo de fã que hoje em dia eu tenho horror. Há 4 anos atras eu nunca imaginaria viver tudo aquilo. Da ultima vez que estive ali eu ainda tinha uma aliança no dedo.

A música alta invadiu aquela sala cheia de gente apreensiva e chegou nos meus ouvidos como se fosse a melhor coisa que podia me acontecer, as notas entraram pelo ouvido e preencheram o meu coração. Ali eu lembrei como eu me sentia antes de tudo, me lembrei do real motivo de gostar daquilo. Aquele som alto que certamente causaria irritação em alguém que certamente não precisasse daquela revolução interna que tava rolando em mim e de repente escutei um "Isso tá muito alto, tá machucando meu ouvido" gritado nos meus tímpanos e eu apenas sorri, afinal, só me entenderiam na base de mimica e eu sinceramente não queria me desligar da sensação da música me invadindo.

E por belos minutos eu consegui me esquecer da distancia que todo aquele momento em meses atras tinha me trazido, conseguir esquecer de toda a confusão. Mas no momento em peguei no celular pra registrar em fotos minhas toda aquela felicidade que a música me invadindo me causava eu lembrei dos olhares trocados e sorrisos correspondidos e percebi que mesmo sem saber tudo começou ali e eu achando que era só simpatia de ambas as partes.

Sai de lá e fui comer algo na padaria ao lado, me lembrei do porque eu não tinha feito o mesmo da outra vez e das fotos que tirei no final do evento. Eu não tive culpa sobre isso e na verdade esse nem foi o real motivo de tudo por mais que pareça pra todo mundo.

Não que eu quisesse pensar em você a cada música com "não vai voltar" que ele cantava, mas era aquele tipo de coisa que o subconsciente (desgraçado, lazarento subconsciente) provoca, parece que a palavra  volta me remete imediatamente sua imagem.

Não sei o porque de mais um texto, mas é que o local me remeteu você e tudo o que havia acontecido, tive algumas conversar sobre a minha paixão descontrolada que não durou muito e descobri que não sou a única que sofri com os encantos do moço tão bem apessoado. Tenho culpa porque "mesmo em face de maior encanto dele se encante mais meu pensamento" mas ao mesmo eu não tinha ideia do final que isso ter, se tivesse, naquela sexta -feira, 3 de agosto, teria feito outra coisa.


eu ia tirar a franja do rosto se iso explica a minha cara


Eu ia começar dizendo que eu deveria estar dormindo mas se eu enrolar com essas coisas eu vou dormir menos ainda.
Vim pra deixar aqui lembranças de um dia não tão bom assim mas que abre espaço pra dias melhores.
Descobrir que o principe encantado não existe eu já tinha descoberto havia tempos mas aceitar é outro processo.

Terminei um livro que tava lendo, "Quem é você, Alasca?", me sinto meio Alasca. Tenho escutado muito como sou fofa mas é muito estranho porque me lembro de você dizendo que a última coisa que eu era no mundo era fofa, mas parece que me tornei alguém fofa o suficiente pra me subestimarem em relação a coisas extremamente relevantes.

Me disseram que mais do que emocionalmente... fisicamente já não aguentamos mais um ao outro, tento não pensar em você e funciona até certo ponto. Quando penso, lembro quantos maus bocados já passamos, quantas lágrimas já rolaram e como eu gostaria de apagar tudo, até as coisas boas porque no final "eu nem devia ter te conhecido". Eu me importo tanto com tudo, não só com você, mas com todo mundo e talvez dai saia o conceito de fofura que todo acha em mim mas esse é o maior problema da minha vida.

Você me acha egoísta, é claro que acha, eu também me acho quando lembro do que houve mas você também deu tantas provas de egoismo e infantilidade que no final ficamos empatados nos dois quesitos. A culpa é de todo mundo. E se não for, finge que é, nenhum de nós dois merece o peso desse amor.

Por algum tempo até pensei que me desprender da Fresno seria facil, pensei que poderia viver na base dos livros, mas isso foi antes de um infinidade de desgraças consecutivas que são ligadas diretamente a você acontecerem. Você já foi tão idiota, você é tão idiota e por isso não entendo porque ainda escrevo sobre você.

Na busca pelo principe encantado eu escrevo que o principe não deve ser assim tão perfeito e deve arrotar na mesa, ele não devo acordar bonito e muito menos de bom humor e de repente eu to descrevendo você, meu principe as avessas. Mas a princesa nunca fui eu né? isoahoisa chega a ser ridiculo.

Numa confusão de sentimentos eu espero o dia em que alguém vai me preencher da mesma forma que o seu sorriso ridiculo e lindo me preenchia, não que ele ainda me preencha assim. "mas saiba que seus olhos me emburrecem mais do que as mentiras que eu li nos jornais de ontem".

Talvez eu não seja fofa pra ti porque tu descobriu um lado que ninguém conhece, aquele do 'meiga como um tijolo' mas quando me olho no espelho vejo alguém tão diferente do que eu era a meses atras e ao mesmo tempo alguém tão submissa quanto. Aquele medo de perder algo que se gosta, mas agora eu sei que vou sobreviver e essa minha "impotencia" com as cenas que ando presenciando me confundem e me dão um ansia de gritar, uma vontade de colocar pra fora tanto coisa que tem a ver com milhares de coisas que no final não teem a ver com coisa nenhuma.

Se eu te amo? É claro, e como não amar o unico que conseguiu me controlar de maneira tão meticulosa por tanto tempo. Você é tão controlador e maravilhoso. Mas ao mesmo tempo é tão burro que não viu que os teus gestos faziam eu me perder cada vez, por cada palavra não dita.. por cada sorriso direcionado as piadas alheias e não as minhas, por cada "eu te amo" não respondido, por cada beijo negado, por cada soco na parede.

Eu sou maré, eu sou maré viva.
Encontrei um furacão.
Encontrei uma tempestade.
E te perdi no meio desses acasos por culpa do nosso descaso.

"Aquilo que é construído desmorona imperceptivelmente devagar"


sábado, 15 de fevereiro de 2014

quase me sufoco na tentativa de segurar o choro.
passei tão mal, lembrei de quando ligou com a voz falhando e sem conseguir respirar. Meus ataques e colapsos nervosos pioram a cada vez que falo com você, fiquei tão sem ar quanto você e desculpa, mas você não tinha me dito que parecia que ia morrer.
"eu nem devia ter te conhecido"
tá ecoando na minha cabeça a uns belos dias, "você gosta de mar e eu de algo concreto". Nada mais adianta por não sobrou mais nada.
não queria ter te conhecido porque não sou a única vilã, meu amor.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

tantos acasos no meio dos nossos descasos.
eu gosto de mar e você de algo concreto.
eu sou a tempestade.
melhor que os artistas que aparecem na tv.
supersonico.
notas não vão dizer, meu texto não bastará para agradecer o amor da minha vida

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014




Conhecer novos mundos, novos sorrisos, novos beijos, novos jeitos. É meio medonho te ver possivelmente a beira de um amor.
tô com algumas dores musculares devido à tensão mas posso dizer que não tinha um dia bom como ontem a uns 17 anos!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Seu cabelo tá grande, caindo no rosto;





que confusão david kim, que confusão.
26/11/13
você ainda é o mesmo, você ainda tem o mesmo senso de humor, você ainda tem o mesmo toque.
a casa tava vazia, era uma sexta-feira, nada tinha acontecido, estávamos bem. Roupas jogadas no chão, eu tava deitada de lado enquanto você beijava minha cintura ou algo do tipo, mas de repente você parou e me olhou... eu ali, deitada esperando beijos quando você disse com uma voz tão doce ' você é tão linda', sai do meu corpo por uns instantes pra ver a cena de cima, não sei se eu tava tão bonita quanto me imaginei, mas de qualquer forma foi uma das coisas mais doces que já vivi.
Talvez o que valha mais que a marca em mim seja o número de vezes que você deslizou sua boca da minha boca até chegar nela, olhando, me olhando nos olhos, dando um beijo e fazendo carinho com o seu dedão gordo de tanto jogar video-game.
... mas eu sei, eu sei que eramos o melhor casal que já existiu.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

G

Talvez nem faça mais sentido escrever sobre isso, ou talvez não faça sentido não escrever.
Foram meses mas parecem anos, as coisas estão se espalhando pelo ar, tudo se perdendo. Talvez eu devesse te ligar, escutar sua voz, ouvir sua risada, suas piadas idiotas. Nada faz sentido mesmo.
As coisas mudaram, amor. Sua camiseta com cheiro de suor, lembranças de uma história tão conturbada. Às vezes consigo te ver agachado no canto da parede chorando, as vezes lembro do medo dos seus socos na parede e da sua voz num tom tão bravo que quase me deixava . As vezes lembro de estar deitada no chão da sala olhando seus olhos verdes, lembro da sua risada por me enganar com histórias bobas, lembro das nossas primeiras vezes em tudo.
O jeito que você canta, fechando o olho e mexendo a sombrancelha e a cabeça entre os movimentos rápidos pra arrumar o cabelo que caia no rosto.
Os filmes, sua implicancia, suas dancinhas.
Nunca fui um texto teu, por 3 anos eu nunca fui a princesa, nunca fui a menina linda do cabelo azul, nunca tive uma música que não contasse sobre um defeito terrivel meu.
Mas os amores problematicos deixam marcas.
"Olha pra mim, você já é uma mulher, já tem quase 18" ouvi de um moço por aí que acha que minha timidez com gente que eu não conheço não faz sentido.
Queria ser sua Letícia, aquela do moletom e do cabelo colorido, aquela do all star rabiscado.
Mas eu cresci, eu sou mulher, eu mudei.
Eu sou maré viva

sábado, 1 de fevereiro de 2014

paixonites : tenho o dom.
A culpa é minha, claro que é. Mas no final das contas, foda-se.