inapta a viver de cabeça leve

sexta-feira, 20 de junho de 2014

a gente acorda pra vida e não quer sair e da cama.
a gente abre a ferida na pele de quem nos ama.

As vezes a gente pensa que nunca vai acabar. A gente cria finais, a gente imagina como o ciclo se fecharia de forma perfeita, como as coisas permaneceriam magicas pra eternidade.
A gente revive os momentos milhares de vezes em nossas mentes e sorri sozinha, a gente preenche nosso vazio com lembranças tão bobas e sorrisos tão rápidos e se ilude achando que é especial e mesmo sabendo que é ilusão deixa isso crescer dentro de nós.
A gente faz amigos que acredita que vá nos seguir o resto da vida, a gente faz planos mirabolantes e consegue realiza-los, a gente chora de felicidade, saudade, de euforia.
A gente vai pra longe, a gente se perde, a gente vê sol se por em ruas que a gente desconhece, a gente ganha abraços de 5 segundos que parecem durar 4 horas quando revivemos, a gente decora a temperatura, a roupa, as falas, os olhares, os detalhes mais sórdidos... na esperança de guardar tudo tudinho pra sempre.
A gente ainda não sabe prever o futuro, mas juramos de pé junto saber a forma com quem vão nos recepcionar na próxima vez que houver um encontro. A gente diz que existe um limite, mas acaba com qualquer um quando sai correndo e abraça ele como se não houvesse mais ninguém olhando. A gente sabe que são pessoas como nós, mas choramos de felicidade comendo fast food enquanto lembramos do dia que passou.
A gente dá um valor dentro da nossa vida imensuravel e acredito ser digno de marcar na pele e na alma. A gente tem muitas histórias e cria parcerias que vamos levar pro tumulo, a gente zera a vida uma vez por mês.
A gente diz que se o mundo sentisse o que sentimos tudo seria mais puro, mais sincero, menos maldoso. Diz que existe um carinho e que recebemos abraços mais apertados. A gente quer e vai eternizar isso.

"como sairei deste labirinto?"


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