inapta a viver de cabeça leve
sábado, 5 de maio de 2012
“Se algum dia eu não acordar, terei certeza de que minha missão foi cumprida, terei certeza de que fiz tudo que estava ao meu alcance, terei certeza de que amei os guris mais fodas de todo esse universo. Com esses guris eu aprendi lições valiosas, aprendi que tudo vai passar, aprendi que não é todo rio que tem um mar pra se encontrar, aprendi que quando estamos sozinhos não existe bem e mal, aprendi que as nossas falhas podem nos definir, aprendi que um coração não se faz com a mão, aprendi que nem mesmo a nossa morte é permanente, aprendi que por todo canto há alguém esperando pra me derrubar, aprendi que todo mundo precisa de alguém, aprendi que a verdade dói porque ela é de verdade, aprendi que devo acreditar nos meus sonhos acima de qualquer outra coisa, aprendi que o destino não é algo que eu possa controlar, aprendi que não devo deixar NINGUÉM dizer que sou incapaz de fazer determinada coisa, aprendi que NINGUÉM tem o direito de me privar de sonhar já que não existe nada mais violento e poderoso do que o coração daquele que sonha. Fiz planos e promessas, vivenciei momentos fodas, prometi não chorar e não me arrepender, mas durante esses momentos diversas lágrimas sofridas escorregaram pelo meu rosto e agora elas estão presentes em cada rio de solidão, em cada poça dessa rua. Aprendi que apesar de vivermos em um mundo injusto onde morreremos sozinhos, sempre vai existir alguém que te faz sorrir e que absolutamente nada mudará isso. Assim como o Tavares, eu bebo saudade, saudade de um tempo onde a complexidade não era vista como loucura, mas talvez seja melhor assim, talvez devêssemos deixar tudo como está, talvez o silêncio já não exista mais, apesar de continuarmos vivendo em um mundo de eterna solidão.
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